Contraforte é tudo aquilo que fortalece, anima e incita, reforço de edificação que protege e apoia. Como Pilastra, elemento de sustentação, corpo coletivo, símbolo de resistência aquela que nada contra a corrente. A mostra Contraforte, aqui formada por um grupo de artistas de corpos sociais e artísticos diversos, percorre um fragmento de produção daquelas que reforçam a construção de um novo modelo de galeria de arte. Novas fazedoras de produção de mãos dadas com novas fazedoras de arte contemporânea.

Mostra pensada carinhosamente a partir de um convite feito pela 14ª Bienal de Artes de Curitiba. Onde exibi-se o que afirmamos, como corpo coletivo, ser o futuro da arte contemporânea que tem o Distrito Federal como berço. Contraforte pela confiança no compromisso com o fazer artístico, Contraforte porque elas são as que se fazem presentes, pensantes e críticas mesmo com todas adversidades possíveis. Contraforte pela afirmação política da existência dissidente.

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Da representação de realidade em risco iminente por Fernanda Azou e Guilherme Moreira, às investigações instalativas de Kabe Rodriguez, Romulo Barros e Thalita Caetano, até as explorações pictóricas de Bê Leite e Gustavo Silvamaral, todos os trabalhos presentes em Contraforte são marcos nas pesquisas de cada um dos artistas e reverberam geo afetividades e vivências das suas, ainda breves mas não menos desafiadoras, trajetórias.

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