Sapatão sem nome, 2018









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Curadoria de Caetano Vilaça, Tibaji Chavewiq, Lara Ferreira e Sarah Malta
Falamos de amor, mas não do amor que nos é socialmente apresentado como padrão - não somos o padrão, este que construiu nossa sociedade e demarcou no centro das relações econômicas, políticas e pessoas a posição do homem branco heteressexual. falamos de um amor que está a margem, que precisa destruir barreiras diariamente para conseguir existir além dos estereótipos e da fetichização masculina. um amor que é afeto revolucionário, que parte da desconstrução de inseguranças introjetadas na gente a partir da compreensão, da aceitação e do carinho.
o ano é 2018, brasília, e é complexo delimitar até onde é possível manter a integridade dos nosso corpos em um país onde se encomenda a execução desses corpos todos os dias. ao mesmo tempo, é importante que nós falemos sobre nós - e para nós - desse lugar de um corpo que sobrevive e todas as questões belas e complexas que nos dizem respeito, porque existem milhares de mulheres com essas vivências mas não existe conteúdo sobre nós. até o presente momento, nós, lésbicas, bissexuais, mulheres não-heterossexuais no gera, somos invisíveis para o mundo. nós não temos nome.
daí surge nossa vontade de fazer esse role acontecer. é vontade de estabelecer redes, de começar diálogos, de demonstrar afeto, de poder gritar em plenos pulmões e como uma multiplicidade de vozes sobre nós e sobre nosso amor. é pra fazer nossa voz ecoar. somos uma legião que cresce cada vez mais. pois é, a gente tá se juntando né. e os boi acharam que a gente não ia fazer nada? movemos mundos e criamos universos com nossos afetos. somos bruxas e queremos mundos e criamos universos com nossos afetos. somos bruxas e queremos que vocês sintam medo da gente mesmo. cansamos de sermos as delicadas e comedidas; somos mulheres, somos incríveis, somos donas dos nossos próprios corres e o mundo nos pertence. Atura ou surta
Galeria A Pilastra
Brasília - DF
17/11/2018 – 01/12/2018